A celebração da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma Liturgia da Palavra e seguida pela Comunhão Eucarística dos participantes. Presidida pelo um padre paramentado como para a missa, de cor vermelha, a celebração segue esta estrutura: - Entrada em silêncio do presidente e dos ministros, que se prostram em adoração diante do altar.- Oração do Dia (oração da coleta)- Liturgia da Palavra: Leitura do Livro de Isaias (quarto cântico do servo de Javé, Is 52,13-53,12), Salmo 31 (30), Leitura da Epístola aos Hebreus ( 4, 14-16; 5, 7-9), Aclamação ao Evangelho e leitura do Evangelho da Paixão segundo João (Jo 18,1-19,42, geralmente em forma dialogada). - Homilia e silêncio de reflexão. - Oração Universal, mais longa e solene do que a da missa, seguindo o esquema intenção – silêncio – oração do presidente. - Adoração da Cruz: a cruz é apresentada aos fiéis e adorada ao som de cânticos. - Pai-Nosso - Comunhão dos fiéis presentes. Toma-se pão consagrado no dia anterior, na Quinta-Feira Santa. - Oração depois da comunhão. - Oração sobre o povo. Toda a liturgia católica deste dia está em função de Cristo crucificado. Assim, a liturgia da Palavra pretende introduzir os fiéis no mistério do sofrimento e da morte de Jesus, que assim aparece como uma ação livre de Cristo em ordem à salvação de toda a humanidade.A veneração da cruz, símbolo da salvação, pretende dar expressão concreta à adoração de Cristo crucificado.A comunhão eucarística é, para a Igreja, a forma mais perfeita de união com o Mistério Pascal de Cristo, e por isso é um ponto culminante na união dos fiéis com Cristo crucificado. O fato de se comungar do pão consagrado no dia anterior vem exprimir e reforçar a unidade de todo o Tríduo Pascal.
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